Feed me
Mail me
Lado A

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chororô brasileiro

Salve. Enquanto o time argentino incrivelmente é recebido com festa pela torcida do país, no Brasil o que se vê é a repetição exaustiva do chororô de jogadores como Júlio César ou discussões entre comentaristas esportivos botando lenha na fogueira apagada, já que de nada adianta agora um monte de "se".

Particularmente, eu acho sempre bacana quando humanizam um ídolo(no caso o sofrimento do Júlio César e outros), mas por outro lado, com tanta coisa mais triste no Brasil, dá nos nervos ficar vendo esse chororô todo, quando os caras recebem seguramente mais de 100 mil reais mensais independentemente de vitória ou derrota.

Não é preciso ir muito longe, no próprio esporte há muitos exemplos de que existem coisas muito piores e nem por isso os atletas fazem essa coisa toda de "ó, agora eu estou abatido demais."
No Karate por exemplo, agumas pessoas acham que quando você está na seleção, rola todo um glamour ou coisa do tipo. O que não sabem é que de repente, você está lá. Compete por você, seu país, sua família, amigos e se a derrota vem, volta para casa com a mesma dor de quem perde em qualquer modalidade esportiva, e de quebra muito provavelmente vai amargar meses com a divída da viagem. Já que nem em sonho ganhamos 100 mil reais.

Citei o Karate, porque é o meu "esporte" e porque sei como funcionam as coisas para um atleta de alto nível, da seleção adulta (o auge). Essa situação existe em grande parte dos esportes "alternativos" do Brasil. Tudo que não for futebol, eu vejo como alternativo. Talvez em menor proporção para jogadores de vôlei ou basquete, mas de resto a mesma pindaíba.

Olha que só citei os esportes, no caso o meu. Tem coisas muito piores no nosso país do que o Júlio César chorando ou a dabeça do Dunga rolando. Quase tudo é pior se parar pensar, já que é o esporte que mais movimenta dinheiro no mundo.

Para o atleta, acredito que se realmente quer lidar com a derrota, deve encara-la de frente sem esse chororô. Toda perda é sentida é claro, mas não quer dizer que essa imagem deva ser explorada nem por quem perde, nem por quem acompanha a derrota. O jeito é voltar para casa olhar no espelho e sempre lembrar que existem sempre condições piores que a sua. Seja financeira, técnica, física, psicológica, familiar ou até mesmo na competição. Da mesma forma que também existem desempenhos melhores que o seu. Então de um jeito ou de outro, só lhe resta juntar as peças e recomeçar.

Para os que gostam do chororô porque dá aquela "dó", garanto para vocês, atleta de verdade não gosta disso. Não confundam "dó"com apoio. É bem diferente.

Chega de explorar. Seja o chororô, as falhas cometidas ou qualquer outra coisa.

A verdadeira tristeza de muita gente é: Não ter mais motivos para beber às 11 da manhã.

Leia Mais…

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Todo Dinheiro do mundo

Buenas.. Mile anos sem escrever nada por aqui. Mas sim, estou de volta ;-D
Bom, sem enrolar. Se alguém me oferecesse todas as coisas materias ou até mesmo emocionais deste mundo em troca das minhas lembranças, eu certamente diria: Não obrigado.

Eu sempre penso que a saudade boa, é aquela que você quer levar para o resto da sua vida. Porque te faz reviver os melhores momentos do que passou. A saudade boa te tira da sombra e pode ser ativada no meu caso, com 3 minutos e 39 segundos (favor não levar um susto com o começo):



Aos dias que ninguém me tira.

Leia Mais…